Laurinha tinha um marido que era um tremendo pegador, mas ninguém comentava com ela. Foi se fingindo de inocente enquanto deu, até que um dia resolveu dar um basta. Chamou o marido para uma dessas conversas chatas e que geralmente não resultam em nada, mas mesmo assim enfrentou o tigrão.
Falou de todas as suas suspeitas e das evidências, a princípio de forma firme e segura. Depois chorou, se lamuriou e se humilhou para tentar convencê-lo a entrar na linha. Disse que a situação estava muito constrangedora para ela. Não se sentia bem na presença dos amigos que tudo sabiam. Se a coisa continuasse daquela maneira ela preferia se separar.
O cara de pau dava gargalhadas e negou tudo dizendo que Laurinha precisava se tratar, que estava doente, maluca, inventando e vendo coisas que não existiam. Ele falava com tanto desprezo que a raiva foi crescendo dentro do coração de Laurinha. Ficou revoltada e pensou: ele vai me pagar! Ah, se vai!
Ligou para uma amiga advogada, queria a separação. A doutora orientou que entrasse logo com um pedido de pensão alimentícia, iria precisar para se manter e além disso, o bolso é a parte mais sensível do homem, argumentou, só assim ele vai sentir. Tomaram todas as providências em segredo, o marido nada desconfiava. Se ela contasse também não iria fazer muita diferença, ele não acreditava que Laurinha fosse capaz de qualquer ação contra ele, pois a julgava uma mulher frágil.
Como moravam em uma pequena cidade do interior, foi fácil descobrir o dia da entrega da citação. Na data marcada, fez suas malas e foi para a casa de uma outra amiga. Juntas foram para a porta do local onde ele trabalhava e onde também seria entregue o documento.
O oficial de justiça chegou todo paramentado, com uma capa negra sobre os ombros. Era impossível não vê-lo. Numa cidade em que pouca coisa acontecia, aquilo foi a sensação! Laurinha se sentiu recompensada. A notícia circularia rápido e todos ficariam sabendo que ela era discreta, mas não idiota, como seu marido pensava.
Logo no mês seguinte recebeu o primeiro depósito da pensão provisória. Ela queria mais, só o dinheiro não bastava. Comprou uma passagem de avião e foi para um lugar distante, precisava descansar e se recompor. Ela ainda se sentia um lixo depois de anos de humilhação.
Estava na praia quando conheceu um rapaz jovem, quinze anos mais moço, simpático, corpo trabalhado. Apenas alguns olhares e começaram a conversar. Marcaram para se encontrar à noite. Era o remédio de que ela precisava para a sua baixa auto-estima. Viveram tórridos momentos de amor durante uma semana. Laurinha se sentiu mulher novamente. Já podia voltar para a sua cidadezinha e encarar a audiência do divórcio.
Estava vingada e pronta para viver uma nova vida.
Ligou para uma amiga advogada, queria a separação. A doutora orientou que entrasse logo com um pedido de pensão alimentícia, iria precisar para se manter e além disso, o bolso é a parte mais sensível do homem, argumentou, só assim ele vai sentir. Tomaram todas as providências em segredo, o marido nada desconfiava. Se ela contasse também não iria fazer muita diferença, ele não acreditava que Laurinha fosse capaz de qualquer ação contra ele, pois a julgava uma mulher frágil.
Como moravam em uma pequena cidade do interior, foi fácil descobrir o dia da entrega da citação. Na data marcada, fez suas malas e foi para a casa de uma outra amiga. Juntas foram para a porta do local onde ele trabalhava e onde também seria entregue o documento.
O oficial de justiça chegou todo paramentado, com uma capa negra sobre os ombros. Era impossível não vê-lo. Numa cidade em que pouca coisa acontecia, aquilo foi a sensação! Laurinha se sentiu recompensada. A notícia circularia rápido e todos ficariam sabendo que ela era discreta, mas não idiota, como seu marido pensava.
Logo no mês seguinte recebeu o primeiro depósito da pensão provisória. Ela queria mais, só o dinheiro não bastava. Comprou uma passagem de avião e foi para um lugar distante, precisava descansar e se recompor. Ela ainda se sentia um lixo depois de anos de humilhação.
Estava na praia quando conheceu um rapaz jovem, quinze anos mais moço, simpático, corpo trabalhado. Apenas alguns olhares e começaram a conversar. Marcaram para se encontrar à noite. Era o remédio de que ela precisava para a sua baixa auto-estima. Viveram tórridos momentos de amor durante uma semana. Laurinha se sentiu mulher novamente. Já podia voltar para a sua cidadezinha e encarar a audiência do divórcio.
Estava vingada e pronta para viver uma nova vida.
8 comentários:
Obrigada pela tua visita em meu blog.
E na retribuição, vi que teu blog é muito bacana!!! Adorei!!!
Parabéns!!!
Bjs.
Oi, passei por aqui pra ler suas histórias. Muito bom! bjim
Cem palavras não bastariam, para me contares a reacção dele, quando soube que ela se queria divorciar, e vingar.
"Tu precisas me contar"
Beijinho,
José.
Vingar-se!
Belo blog
Acompanho-te
As vezes tudo o que precisamos na vida é ter atitude.O comodismo vai matando aos poucos...
Adorei a história ;)
Um beijo!
Nalva, Renata,
Muito obrigada pelo carinho.
José, meu querido e já amigo,
Eu preciso te contar que eu adoro você! Cem palavras são poucas para dizer como gosto do seu blog e dos seu comentários.
Muitos beijos
Bya e Patrícia,
Essa história mostra que as mulheres já não são tão bobas e acomodadas.
Não concordo muito com esse instinto de vingança, mas admiro a atitude de dar a volta por cima.
Muito beijos para vocês
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