Saio de fininho como quem não quer ser visto.
A porta ficou entreaberta. Não quis batê-la para não causar alarde.
Saio aos poucos. Sigo em passos curtos.
Não vou olhar para trás.
Com o que ficou já não me identifico mais.
Vou com a cabeça ereta e a alma pura.
Quero a liberdade do vento no rosto.
Não estou em busca de nada.
Nada além do que existe dentro de mim.
Eu só quero ser.
2 comentários:
Nessa fantástica atitude de 'ser apenas' é o nosso encontro mais sublime com nossa alma. Siga!
Bj. Célia.
MINha flor...
quero tbm esta coragem de sair sem alarde em busca do que sou! Lindo!
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