Qual o livro que você leu esse ano que mais gostou?
Eu ganhei este livro há uns três anos e desde então ele está sempre na minha mesinha de cabeceira entre outros que estou lendo ou os que estão na fila para eu ler. Quando eu acabo de ler um livro eu o deposito numa estante e os livros da mesinha vão sendo substituídos. Mas este continuava lá, intacto. Suas páginas já estavam amareladas e eu não tinha tido ainda coragem de começar - a perda é uma realidade difícil de se enfrentar - não queria encarar este assunto, passei por grandes perdas e eu achava que não estava ainda pronta para lê-lo. Nem uma resenha que está na contra-capa eu havia lido. Também nem conhecia a autora. O que me amedrontava era o título.
"Perdas Necessárias" foi escrito por uma psicanalista e conforme está na resenha, "Judith Viorst discute esse processo de despojamento que é a vida, reflete sobre nossas perdas constantes e nos ensina a alcançar a maturidade e o equilíbrio psicológico" e mais "... (as perdas necessárias) não se referem apenas à morte das pessoas que amamos, às separações e às partidas, mas também à perda consciente ou inconsciente de sonhos românticos, expectativas impossíveis, ilusões de poder".
É um livro fácil de ser lido. Não é nenhum tratado sobre psicanálise. Ela discorre sobre algumas questões e nos dá exemplos reais. Agi como uma criança por não ter começado a lê-lo logo que o recebi. Teria sido muito bom para mim. Quando eu já estava mais ou menos na metade do livro, resolvi retomar do início para fazer grifos sobre o que eu achava mais tocante. Sei que esses grifos me serão úteis.
Com a sua leitura eu compreendi como as perdas são essenciais para o nosso crescimento. Como é importante viver o luto da perda. Ir até o fundo da alma, desopilar e seguir em frente. Seja qual for o tipo de perda. Compreendi também que precisamos nos perder para nos encontrar.
6 comentários:
Loucura! Assim é o meu estilo! Leio avidamente. Vários lidos e relidos. Atualmente, destaco: "O Jardim Sagrado" (Anderson & Hopkins), mas um que não consigo abandoná-lo, marcou-me profundamente é: "Mulheres que correm com os lobos" (Clarissa P. Estés)... fora em pdf... vários... Enfim, ler é o meu vício!
Abraço, Célia.
Bah,eu ando preguiçosa pra ler.Estou tentando terminar alguns que estão na minha cabeceira.Mas achei interessante esse livro.Quanto a perda concordo com vc.Aliás,lindo quando vc diz que precisamos nos perder para nos encontrar.Me perdi tantas vezes mas me encontrei...principalmente depois que passei dos zenta...rsrs
Obrigada por tua visita no blog.
Boa semana,bjkas
Fugimos sempre desse tema,não?
Mas parece ser mesmo um bom livro! beijos,tudo de bom,chica
Célia,
Para a leitura não existe meio termo - ou se ama ou se odeia. Todo amante da leitura que eu conheço é compulsivo. Realmente é um vício. talvez um dos únicos vícios bom.
muitos beijos
Emiliana,
Depois dos enta a gente descobre que pode tudo. Triste de quem se acomoda. Quem tem filhos já crescidos e independência financeira, tem que aproveitar a vida.
Já escrevi uma vez sobre esse tema de que a vida começa aos quarenta.
http://euprecisotecontar.blogspot.com/2011/08/vida-comeca-aos-40.html?utm_source=BP_recent
Acredito firmemente nisso.
muitos beijos
Chica,
Todos nós temos nossos temores. falar em perdas para mim era doloroso. Depois desse livro compreendi que eu tenho o direito de sofrer e que ninguém pode medir o meu sofrimento. cada um tem o seu tempo. Mas o livro não fala de perdas como tristeza. É exatamente como diz o título: as perdas são necessárias.
Muitos beijos, querida
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