terça-feira, 26 de julho de 2011

O quê eu também não entendia


Eu sempre fui impulsiva e intensa, nunca meio termo. Também sou eternamente apaixonada, só mudam os personagens. Paixão é passageira. Amor é táxi em dia de chuva. Eu já amei e posso dizer que ainda amo, porque o amor não se acaba. Quando um relacionamento chega ao fim, a gente guarda o amor no cofre num cantinho do coração. Mas se havia amor, por que o relacionamento se acabou? O que é preciso para um bom relacionamento? Qual a receita do bolo?
Tenho me feito muitas perguntas para compreender o que eu quero para mim. Não procuro alguém que me complete porque, graças a deus, eu sou saudável e não me falta nenhum pedaço. Também não procuro alguém que me entenda, se eu mesma até hoje não me entendo e por isso faço terapia. Nem quero alguém para dividir a vida, porque sempre fui péssima em matemática e não quero fração, não quero pedaço - quero um inteiro, que seja pleno e absoluto como eu. Que seja ouvidos, boca, braços, pernas, coração.
Para que seja acima de tudo meu amigo, porque hoje eu estou aprendendo que não existe amor sem amizade. E que seja meu cúmplice sem limitações, tal qual crianças brincando de faz-de-conta.  Aí sim, sem  nenhum pudor, eu vou poder cantar em voz alta a música do Jota Quest.


O que eu também não entendo (Jota Quest)
Composição: Fernanda Mello e Rogério Flausino
"Essa não é mais uma carta de amor. São pensamentos soltos traduzidos em palavras prá que você possa entender o que eu também não entendo...
Amar não é ter que ter sempre certeza. É aceitar que ninguém é perfeito prá ninguém, é poder ser você mesmo e não precisar fingir, é tentar esquecer e não conseguir fugir...
Já pensei em te largar, já olhei tantas vezes pro lado, mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos. Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser até eu mesmo que você vai entender...
Posso brincar de descobrir desenho em nuvens. Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis.Posso tirar a tua roupa, posso fazer o que eu quiser, posso perder o juízo mas com você eu tô tranquilo... 
Agora o que vamos fazer, eu também não sei. Afinal, será que amar é mesmo tudo? Se isso não é amor o que mais pode ser?
Tô aprendendo também..."

Um comentário:

Evanir disse...

Muitas vezes não temos muito a oferecer,
ou repartir,mas enquanto existir palavras
que tragam de volta a esperança perdida nas longas
dificuldades da vida,
elas valerão mais do que do qualquer dinheiro ou bem material,
porque renovam a vontade de lutar
até encontrar soluções para nossos problemas.
Algumas palavras, nos momentos certos trazem de volta,
a vontade de viver e tem o poder de transformar
quem está quase desistindo.
Um beijo no coração para sempre sua amiga,Evanir.